Cartas
É nessa vida de enrascada
Que continuo embaralhada
E nunca sei minhas jogadas
Cartas empilhadas.
É no vai em vêm do salão
Que ouço meu coração
E distraio a minha mente
Perturbada, saliente.
Dados, moedas, ases mascarados
Quão dificil é vencer essa parada?
Segundos, minutos, horas a passar
O suor, maldito, não me deixa pensar.
Verde, vermelho, preto e branco.
E cores e cores, mescladas, rodopiando.
O som ambiente a todo vapor.
Jogo minhas cartas, finalmente vencedor.
Recolho minhas fichas, morgado, insone.
Quanto vale uma vitória sem uma noite de sono?
E na noite calada sigo meu rumo.
Ruas desertas, meu quarto escuro.
E deito na cama e começo a sonhar.
Contente de dormir, e a ansiedade largar.
Sem cartas, sem sons, o sono é profundo.
Então durmo, durmo, durmo.
Jessica Machado.
(01-05-08)
Um comentário:
entendo perfeitamente ^^
manda ver nessse blog xuxu ^^
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