As profundezas azuladas me envolveram
Criando barreiras entre o céu e a terra
Por que existe tão instigante ser?
Que irradia tristeza e do teu ventre sai solidão
Os jardins já não são mais verdes
Já que o fogo agora é meu chão
Não existe nada que indique tempo
Mas nem me importa saber
A brisa do vento passa-me sem perceber
Olho em volta
E nada posso tocar
Onde estão o meu céu e a minha terra?
Não tenho nada a me prender
Nem ninguém a me socorrer
Por que isso não me afeta?
Deverei algo fazer
Nem aqui sei me localizar
Para que eu sirvo?
Já que ninguém se importa
Afinal
Continuo a existir?
Não tem nada a me notar
Por isso sozinha continuarei a ficar.
Jessica Machado.
(18/03/05)
sábado, 27 de janeiro de 2007
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
Lânguida escuridão atemorizante
Apetecida de efusa paixão
Sorrateira, aconchega-se ao luar
Espera, serena, você chegar.
Embevecida, suspira o temor
Que transpiras ao sentir o negror
Aterrorizado, põe-se a recuar
Porém a saída não tornas a achar.
Tateias, cansado, sem nada tocar
A música ao fundo começa a provocar
Tudo a rodar, não consegues parar.
O dia nascente encontrar-te não pôde
A noite insaciável levou-te
E tu, peregrino, encorujou-se.
Jessica Machado.
(23-11-06)
Apetecida de efusa paixão
Sorrateira, aconchega-se ao luar
Espera, serena, você chegar.
Embevecida, suspira o temor
Que transpiras ao sentir o negror
Aterrorizado, põe-se a recuar
Porém a saída não tornas a achar.
Tateias, cansado, sem nada tocar
A música ao fundo começa a provocar
Tudo a rodar, não consegues parar.
O dia nascente encontrar-te não pôde
A noite insaciável levou-te
E tu, peregrino, encorujou-se.
Jessica Machado.
(23-11-06)
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
Tremo, observo a escuridão inusitada
Espreitando, esperando sua chegada
O meu pensamento segue afastado
Suspiro, calado, mortificado.
Aproximando-se, vem disfarçada
Meu corpo todo agita, atordoado
Pálpebras fechadas, não vejo nada
Agarro-me, agora estou tão cansado.
E neste instante, leva-me devagar
No toque, sinto uma vasta frieza
Encolho-me, minto, nem acredito
Preso no breu, consigo me acalmar
Então esmoreço, mas sorrindo admito
Este não é meu lugar, tenho certeza.
Jessica Machado.
(23/09/05)
Espreitando, esperando sua chegada
O meu pensamento segue afastado
Suspiro, calado, mortificado.
Aproximando-se, vem disfarçada
Meu corpo todo agita, atordoado
Pálpebras fechadas, não vejo nada
Agarro-me, agora estou tão cansado.
E neste instante, leva-me devagar
No toque, sinto uma vasta frieza
Encolho-me, minto, nem acredito
Preso no breu, consigo me acalmar
Então esmoreço, mas sorrindo admito
Este não é meu lugar, tenho certeza.
Jessica Machado.
(23/09/05)
Assinar:
Postagens (Atom)